terça-feira, 4 de maio de 2010

Nem tudo é o que parece...

Voltei =]
Passeando pelos blogs, encontrei no blog J.J. uma amostra de um trabalho incrível do fotojornalista Thomas Ledfelkt, chamado Uma estrela no céu.

Essas fotos remetem à um pensamento polêmico, belo e profundo no âmbito da extensão de uma doença na vida não somente do paciente, como também dos que o cerca.

Procurem olha-las pensando à cerca do sofrimento do tratamento que já não surte efeito, na deterioração e sofrimento da família mediante o avanço da doença, na criança escondida por trás de um corpo doente e debilitado, nas suas necessidades e anseios mediante à vida que não pode desfrutar, no sofrimento e no vazio que a sua morte deixa em todos que a amam...


Para mais fotos e detalhes da vida dessa batalhadora criança, que aos 7 anos foi vencida por um tumor cerebral, acessem: Uma estrela no céu - Thomas Ledfekt

E, amigos leitores, a você, que acredita no poder da educação para a modificação de diversos setores da sociedade, inclusive a saúde, gostaria de pedir ajuda para uma causa... Leia o texto abaixo escrito por Rafaela Vitória, e caso se identifique, colabore com os alunos da Universidade de Brasília nessa luta enviando-o (Ctrl C + V mesmo! ) para o email protesteja@band.com.br

Desde que se cogitou a proposta da construção dos novos campi da Universidade de Brasília nas cidades Gama, Planaltina e Ceilândia sentimo-nos vitoriosos, principalmente a em Ceilândia, que recebeu um campi com cinco cursos na área de saúde: Enfermagem, Saúde Coletiva, Terapia Ocupacional, Farmácia e Fisioterapia. É inegável a proposta inovadora que a universidade pretende cumprir numa cidade onde existe uma carência sistêmica principalmente na área de saúde. Infelizmente, estamos cada dia mais distantes de uma formação de qualidade capaz de cumprir essa proposta. Desde o primeiro vestibular realizado para esse campi, no 2° semestre do ano de 2008, os alunos têm vivido uma realidade acadêmica precária que até o momento foi apenas “remendada” com soluções paliativas e temporárias. As primeiras turmas deste campi tiveram boa parte de suas aulas num local improvisado no centro da Ceilândia. Não havia estrutura, laboratório, ventilação ou condição alguma para a ministração de aulas, e a promessa de entrega do campi definitivo estava prevista para outubro do mesmo ano (2008), prazo não cumprido pela empresa ganhadora da licitação e pelo GDF. Em 2009 os alunos foram deslocados para outro local provisório, o Centro de Ensino Médio 04 da Ceilândia (CEM 04), resultando em remanejamento de alunos ali matriculados devido a presença dos alunos da UnB dividindo o espaço com a instituição. O CEM 04 contava com uma maior estrutura (ainda precária) oferecendo um maior acervo de livros na biblioteca, um laboratório de informática e um laboratório multiuso; mesmo neste novo local as condições eram ruins, não havia espaço para uma turma inteira fazer uso desses ambientes ao mesmo tempo. Um novo prazo de entrega do campi foi dado: março de 2010. Enquanto essa realidade nos confrontava e o atraso das obras era evidente, fizemos protestos e pressionamos a reitoria que nos deu um novo prazo: 21 de abril de 2010 (aniversário de Brasília). O prazo não foi cumprido e devido a demanda de alunos aprovados no vestibular a cada semestre, o espaço no CEM 04 tornou-se insuficiente. Mais uma vez, como solução temporária, a UnB alugou duas salas na Escola Técnica de Ceilândia, nas proximidades do CEM 04, onde estão sendo administradas aulas de algumas disciplinas. E as obras do campi definitivo estão totalmente paradas.
Hoje estamos vivendo essa realidade, o CEM 04 e a Escola Técnica de Ceilândia não são capazes de suportar os alunos dos quatro períodos dos cinco cursos, não temos restaurante universitário, não temos exemplares de livros suficientes, não temos aulas práticas suficientes nem de qualidade, não temos laboratórios individualizados para cada departamento, não temos condições mínimas de estudo (as salas são superlotadas, faltam cadeiras, falta espaço na biblioteca, falta espaço nos laboratórios), não temos segurança suficiente (devido a grande movimentação da área, muitas pessoas são assaltadas e carros são furtados em plena luz do dia) e estamos vivendo de medidas provisórias há dois anos. Dois anos! Como se não fosse o suficiente, a comunidade acadêmica de Ceilândia é ignorada e a integração entre os campi não faz sentido, uma vez que existe o transporte gratuito inter campi, mas a burocracia para conseguir pegar aulas em outros campi é absurda, quando deveria ser feita via internet! E estamos passando por um pós-greve dos professores que resultou em um calendário retroativo, onde não teremos férias e estamos a 100 dias sem funcionários e técnicos devido a atual greve da classe, o que resulta em biblioteca e laboratórios trancados.
Nós queremos uma formação de qualidade, queremos ser ouvidos, queremos ser valorizados, queremos ter boas condições de estudo; nós não somos o “resto” da UnB, somos parte integrante (Gama, Planaltina, Ceilândia e Darcy Ribeiro) da Universidade e queremos ser tratados como tal.

12 comentários:

Jovem Jornalista disse...

Eu concordo com esse pensamento. Qdo um familiar se encontra doente creio que todos ficam doentes com ele. É como se a doença fosse transferida para os outros, assim como a vitória e a cura depois.

Rafaela disse...

Obrigada por divulgar o texto, só assim conseguiremos ter voz ativa!

Cris . disse...

Que bonito seu trabalho,
Parabens por essa divulgação.

Todos os estudantes tem direito a uma boa formação.
Lute por isso,
aqui na minha facul agente tbm faz muitos movimentos, mas muitas das vezes são em vãao, mais Lutar sempre!

otimo Blog.
prometo voltar.

Espaço do João disse...

Infelizmente essa doença está a abanar todo o mundo.
Em Portugal, parece que está tudo virando do avesso. Encerram-se escolas e deixam-se as crianças se levantarem cedo demais para percorrerem 80 Km a fim de assistirem ás aulas. O ensino está num caos. A ausência de valores , a má educação dos alunos, a falta de preparação dos professores, a má formação dos pais, a falta de senso dos govermantes leva a tudo isso. Hoje os governates só sabem encher o saco com as suas fortunas desseminadas por todo o mundo e, o povão ainda vai em cantigas. Por mim já não entro nessa, pois a minha idade pouco promete. Um beijo e volte sempre até para falar-mos sobre plantas com fins medicinais.

Jessica Carvalho disse...

Olá menina sumida!
Rsrs quanto tempo mesmo hein! :D

Bom, eu já tinha visto a história do menininho retratada pelo Thomas.
Me emocionei demais =)

Beeijos querida, e vê se não some!

Grasiela disse...

oi ...makes baratas ? vc me pediu dicas...

olha avon...pelo menos tem uma certa qualidade

eu uso, avon, boticário, natura e tenho alguns item gringos...mas são poucos

beijoca

grasi

Vanessa Monique disse...

É por isso q a saúde precisa da HUMANIZAÇÃO.
Eu fazia psicologia,não faço mais.
E fiz um trabalho sobre Psicologia hospitalar e falamos sobre o doente terminal e sua família.
Todos precisam ser tratados.
:*

Anônimo disse...

Eu também vi essas fotos lá no J.J., super emocionante!

Relativizando Absurdos disse...

lindas fotos, já tinha visto no JJ

Menina... proteste já!!!!! Adoro hahaha

ótimo o texto, tomara que alguém ajude, né?!

bjus

Por Sami

Olive disse...

é um trabalho muito bonito esse e espero que consigam,vou mandar um e-mail.

Vanessa Monique disse...

Olá,desculpa pela demora em vim lhe visitar.
Tive um problema no pc e fikei uma semana afastada do blog.
Mas já estou voltando a postar.
:*

Luma Barreto disse...

Bonito trabalho. História comovente. É triste ver crianças tão pequenas passando por coisas que nem os adultos são capazes de suportar!
beijos